sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tenho Febre

 "Tenho febre,
Minha enfermidade a medicina não cura,
Medicamentos não existem,
Mas somente o diagnostico pude encontrar.
Tenho febre e padeço,
Estou enfermo de um amor sem fim...
Tenho desejo, mas a solidão me maltrata,
Tenho a certeza, mas meu amor não está aqui.
Provo a dor da saudade,
Minha morte já se aproxima,
Mas sem este verdadeiro amor,
Estou mesmo condenado à sepultura...
Por mais que eu tente encontrar esse amor,
Meu coração continua padecendo do mal de não ser amado,
Causando-me dor e sofrimento atrozes...
Minha enfermidade só será sanada,
Com a chegada de quem tanto amo,
Porque meu amado me conhece a mim,
E, sabe que sem sua presença minha morte é certa...
Não suporto mais esta distância que nos separa,
Este abismo aberto entre nossas vidas,
E a incerteza de que estaremos juntos,
Na procura da cura perfeita do meu coração,
Que neste momento sofre a dor,
De não poder viver eternamente no amor do meu amor...
Meu corpo está enfermo de amor..."
(Dom Bento)

Arrebatado de mim mesmo

"Arrebatado de mim mesmo,
Minha alma procura um encontro com o meu eu solitário.
Procuro encontrar-me,
Mas caminho sem direção,
E, sofrendo o momento desejado,
Ainda não concebido,
Serve de alento para o meu coração...
Vagando está minha alma,
Deserto está meu coração.
Penso no amor,
Amo!
Desejo o amor,
Sinto-me amado,
Mas ainda estou no ápice do meu desencontro..." 
(Dom Bento)